Na área
administrativo-financeira várias questões são abordadas em relação a liquidez
bem como a rentabilidade nas organizações. Dúvidas como o que é liquidez? E o
que é rentabilidade? São remanescentes durante o aprendizado.
Bom, é
necessário primeiramente destacar as definições de ambos, além das suas
funcionalidades nas corporações. A liquidez é basicamente a capacidade que a
organização tem de honrar/quitar suas dívidas em prazos estimados. Em outra
definição de liquidez, a mesma pode ser traduzida na capacidade de transformar
investimento aplicado em dinheiro vivo. Diante essas afirmações sobre o sentido
da liquidez, segue abaixo exemplos de investimentos com maiores e menores
liquidez para melhor entendimento.
Veja que os investimentos de maior liquidez são aqueles que lidam facilmente com o dinheiro vivo, ao contrário dos investimentos de menor liquidez, que lidam com itens de difícil manuseio de capital, como: Imóveis, Marcas, Máquinas, etc. Conseguintemente os itens de menor liquidez, são itens com alto nível de rentabilidade, ou seja, quanto maior o capital imobilizado, menor liquidez e maior rentabilidade, e quanto mais fácil é o fluxo de capital se tratando de investimento, maior o nível de liquidez e menor o nível de rentabilidade, essa relação de liquidez e rentabilidade é chamada de trade-off, em suma, a opção por liquidez ou rentabilidade são mutuamente excludentes, ou seja, na escolha do aumento de um dos dois – liquidez ou rentabilidade, um dos dois terá que decrescer. Por exemplo: Uma empresa decide aumentar o seu nível de liquidez para honrar seus compromissos nos prazos estimados, consequentemente a mesma terá que transformar imobilizado em dinheiro vivo, neste caso, o aumento da liquidez é impactante no aumento da rentabilidade, então, a medida que a empresa tem a decisão de vender alguns imobilizados, ela se desfaz de sua rentabilidade para gerar liquidez.
A rentabilidade é
basicamente a medida de análise de desempenho de uma empresa, e pode ser
definida também como a remuneração de sócios e acionistas durante um
determinado período de tempo, geralmente é destacada por fatores não
circulantes e permanentes, pois são denominados fatores ilíquidos, ou seja,
fazem parte do negócio, mas não o movimenta. Por fim e de acordo com o exposto,
quanto mais líquido o negócio, menor é a possibilidade de que o negócio venha a
se encontrar em uma situação de insolvência. A insolvência se trata da
incapacidade de vitalidade do negócio, ou seja, a “impotência” de honrar as
dívidas em determinados prazos.