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segunda-feira, 28 de março de 2011

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Corrupção

É de caráter extremamente aceitável toda colocação que venha a ser agregada contra a corrupção, pois já vivemos em um caos incomum em relação a outros países em desenvolvimento. A diluição desse conceito de corrupção ativa não é "harmoniosa" - que a sociedade lida facilmente. O conceito direcionado a esse tipo de prática é classificado como uma simples, porém complicada, regra de três. Nessa pura e infeliz realidade podemos dizer que, nesse pressuposto matemático a corrupção é diretamente proporcional, ou seja, quanto maior o crescimento, maior é o nível de corrupção - validando também a forma contrária da ideia. Vivemos em um mundo conotativo, do qual seus propósitos não vingam suas promessas. Diante as situações irrevogáveis, o mundo fica cada dia mais estagnado, congelado, engessado, sem ações claras e objetivas para propiciar suas condições estratégicas de desenvolvimento. Esse drama, ou melhor dizendo, terror que é a corrupção, me faz lembrar de uma iniciativa do governo norte-americano muito eficaz. No início dos anos dois mil, a classe investidora dos Estados Unidos e do mundo vivia uma realidade, digamos que dilaceradora para o país, onde a corrupção chegou ao seu ápice. Aconteceu que uma empresa chamada ENRON - Worldcom, entre outras - entrou em um processo fraudulento. A ENRON forjava suas receitas, gerando assim confiabilidade para seus acionistas. A máscara da empresa acabou caindo e o governo por sua vez denominou eficiência em cima do caso. Foi feito um levantamento do prejuízo e mais uma vez foi descoberto que o crime não compensa, e algumas pessoas foram presas e indiciadas pelo crime cometido. Consequentemente ao caso ENRON, dois senadores dos Estados Unidos chamados Paul Sarbanes e Michael Oxley, vieram a criar uma lei banindo esse tipo de ato, essa lei foi denominada de lei SOX. Você, diariamente pode está indagando várias coisas a respeito do nosso país, dizendo que a corrupção é ativa, que o Brasil é o país da corrupção, que a maioria das pessoas tem o “jeitinho” brasileiro de ser. E se eu disser que você faz parte desse percentual de corrupto você acreditaria? Sim! Não se assuste, você também é ou já foi corrupto. Você já furou uma fila? Você já recebeu um troco com o dinheiro a mais e não devolveu a diferença? Você já colou em alguma prova de alguma matéria que precisava muito ser aprovado? Pois é, você é corrupto! Só não deixe que essa corrupção seja de certa forma uma prática comum na sua vida. No âmbito corporativo esse tipo de gesto é cada dia vez mais comum, pois a sociedade está cada dia vez mais exigente. Vivemos na era do conhecimento e as pessoas conhecem das práticas, da corrupção, dos norteadores para um país digno, enfim, dos seus DIREITOS. Em cima de tanta cobrança o psicológico do executivo se dispersa da sua obrigação legal, e se torna contraditório a lei - contornando-a, e assim se transformando em um ser mais assíduo e dependente de uma ação ilegal. O preço de uma ação ilegal seja ela bem sucedida ou não é bastante alto, se seus atos não forem avaliados pelo governo ou pelo segmento corporativo da sua empresa, existe algo dentro de nós chamado de subconsciente, e você com certeza será avaliado por ele. 

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