Diante à situações drásticas que ocorrem no nosso país, mais uma vez o drama do petróleo se destaca. O que o Brasil trás para ele com essa onda petrolífera é uma avalanche de culturas, modelos, padrões de outros países, ou seja - o modelo econômico é bom? Tem feedback? Vaamos copiar! Essa é a plena realidade de um país digamos que cosmopolita, ou seja, diversidade sem desenvolvimento da própria cultura - cultura em alguns aspectos, pois em outros pontos temos a nossa, claro. Esse processo é chamado de ACULTURAÇÃO, um termo que é definido de forma que, um indivíduo com a sua cultura formada, é designado a outra cultura. O que os nossos "dirigentes" não pensam é que, de certa forma não estamos valorizando nossa moeda de maneira nenhuma, e que simplesmente valorizamos o PNB (Produto Nacional Bruto) de outros países, assim contribuindo e atribuindo para o crescimento dos mesmos. É uma realidade cabal, saber que nossa moeda é sustentada por dois pilares, um chamado dólar e o outro chamado euro. Lembrando que, todos os termos inerentes de modelos americanos viraram uma pandemia no mundo inteiro, principalmente no Brasil, fortalecendo tanto a moeda quanto a “moral” digamos assim dos norte americanos. Estamos em uma sustentação fraca, já que o petróleo é uma fonte de energia esgotável e infelizmente não estamos aptos a encarar esse tipo de situação. O que vou falar agora, alguns já devem ter ouvido ou pensado nisso - não se assuste! Isso é apenas um comentário. O negócio da Petrobrás não está restringido ao petróleo em si e sim à outros tipos de energia. Isso mesmo, outras fontes energéticas. Qualquer tipo de energia. E provavelmente a nossa única fonte de energia futuramente será a água – que já foi considerada antigamente como um recurso natural inesgotável e que hoje, essa tese não é mais sustentada. É triste saber que o Brasil “sobrevive” de Royalties dessa massa energética que é o petróleo, e mais triste ainda é saber que pessoas são mal subsidiadas por essa matriz. O Brasil está engatinhando na sua economia, e interpretando ainda sua forma de lidar com o dinheiro, logo ele mantém seus horizontes altos – até aí tudo bem. Porém, contudo, por tanto e, todavia, ele está colocando o “carro na frente dos bois”, pensando como um país desenvolvido e não como um país em desenvolvimento, só por conta do bendito e glorioso pré-sal. Vou facilitar seu entendimento agora. Experimente dar uma nota de cem reais para um adulto, e ele provavelmente investirá em uma causa justa. Agora experimente dar uma nota de cem reais para uma criança de dez anos, e ela provavelmente irá querer o mundo em suas mãos, ficará iludida com o dinheiro e fará um mau investimento dele, comprando coisas irrisórias e supérfluas. Basicamente é isso que acontece com o Brasil, ele está pouco preparado para um crescimento em curto prazo – lembrando que todo desenvolvimento se obtém em longo prazo, e que para crescer é necessário desenvolver. Nenhuma criança nasce com maturidade, primeiro ela é estimulada (desenvolvida) ao crescimento. O propósito do país dos sonhos de todo e qualquer brasileiro é de um país de primeiro mundo, sem corrupção, sem miséria, sem preconceito, sem desigualdade social, com salários significantes, com educação, saúde e segurança para todos etc. Essa realidade será possível, claro. Se pensarmos em longo prazo e imaginarmos desenvolvimento para depois obter o crescimento - crescimento é simplesmente a consequência do desenvolvimento. Vivemos em um mar de dinheiro próprio e alheio, e temos que saber planejar, organizar, dirigir e controlar todos os nossos recursos seja eles naturais, ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário